Marcadores

Dicas (4) Influências (5) Madeiras (5) Pratos (2)

quarta-feira, 28 de maio de 2014

New Endorseement - Review Istanbul Mehmet Samatya Series

Fala bateras, como anunciado a pouco, fechei uma parceria endorsee com a Istanbul Mehmet através da Coda Music. Não é novidade minha preferencia pelos B20 turcos, a anos venho usando pratos com essa característica e não há nenhuma dúvida que esses são meus pratos favoritos, primeiro pela sonoridade impar que eles tem, segundo por ter tido a experiência de conhecer e ver de perto o processo de fabricação turco, onde a liga é b20 de verdade, os pratos são martelados a mão de verdade, e soam como os pratos b20 deveriam soar.
Istanbul Mehmet, marca tradicional turca, com uma grande variedade de modelos de pratos, pratos que soam tão diferentes entre sí e conseguem ser extremamente musicais em sua totalidade. Tive a oportunidade de testar vários pratos e combinações de pratos na Coda, e lá encontrei uma série fantástica, Samatya, uma serie de sonoridade moderna, com uma resposta extremamente rápida e muito volume. Gostei tanto que acabei pegando a base do set inteira dessa série, que além de musical é linda, pratos brilhantes com MUITO martelamento a vista. Escolhi o ride 20”, crashes 16” e 18” e hats 14”. Abaixo vou falar um pouco do que ouvi e senti ao usar esses pratos.
Hihat, é um chimbal completo, com sonoridade média, e de muita resposta e definição tanto fechado quanto aberto, ótimo volume e definição quando tocado com o pé, extremamente definido e seco quando fechado e MUITO musical quando aberto, fiquei realmente impressionado com o volume, definição e o calor que esse hat tem quando tocado aberto. Eu colocaria o nome full hat se tivesse desenvolvido esse chimbal.
Crashes, ambos tem uma resposta muito rápida, e o som médio agudo com bastante brilho. No de 16”, obtive um ótimo som de corpo ele tem um decay mais rápido porém muito volume na nota fundamental, a cúpula é um pouca “magra” porém definida, tocando com baquetas 5b e 2b, não temos como conduzir na cúpula, mas consegui um belo som para efeitos. O de 18” tem mais minha cara, é um crash pronto, volume, definição, encorpado, e com uma ótima cúpula. Curti muito crashear nele e a cúpula é muito interessante para acentuações, a sonoridade dele também é médio aguda, porém mais grave que o de 16”, ele também é bem brilhante e tem “aquele som de crash”, toda vez que fui comprar ou procurar um crash tinha em mente algo com essa sonoridade.
Ride, na Coda, testei alguns rides da série, estava atrás de um ping ride, e esse que escolhi e exatamente isso, um ride com muita definição, muito volume, quete e tem uma cúpula com som muito grande e definidíssima. Ele não perde a musicalidade e as nuanças sonoras e é um prato muito musical. Usando baquetas 5b e 2b consigo atacar e ter aquele mega crash que ouvimos no grunge, e hard rock. Com certeza o prato que mais gostei do kit, um ping ride completo.
Vale a pena conferir e testar essa série, a Samatya com certeza foi a série que mais curti dentre tantas opções que temos na Istanbul Mehmet.

Até a proxima

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Caixas com cascos de METAL!


Fala galera primeiro post de 2013, e dessa vez vai(risos), teremos no mínimo 2 posts por mês aqui no blog e já vou começar falando de algo que eu realmente amo, cascos de metal. Tudo bem sabemos que pra muitos não vai ser muita novidade o que vou falar aqui, porém quero reunir o máximo de informações úteis pra bateristas aqui no blog e como já falamos de madeiras, cast de bronze para pratos, chegou a hora de falarmos sobre esses maravilhosos cascos metálicos.
Acho que o mais importante nesse assunto é resumir as principais diferenças num geral entre cascos de madeira e cascos de metal.

Em geral os cascos de metal tem muito mais volume que cascos de madeira, são mais ricos em harmônicos, e tendem a ter um som mais focado, com muita definição e cortante na nota fundamental do tambor.
Eu acredito que essas características levaram o uso do metal se restringir quase que exclusivamente a caixas de bateria. Sim, existem baterias feitas em metal, porém acredito que o fator peso e preço também contribuam para o não crescimento e investimento em baterias de metal.

Dado esse resumo vamos destrinchar um pouco mais desse assunto. No metal além dos diferentes tipos de metal(aço(steel), alumínio, latão(brass), bronze, cobre(copper) e até titânio, temos dois diferentes tipos de construção de casco, e os diferentes acabamentos físicos do casco, e tudo isso que influencia muito no som final do tambor.

Tipos de construção de casco

Casco Cast: O metal é fundido em uma forma e depois é torneado, torneamento similar ao método usado em caixas de madeira de bloco sólido. Os cascos cast geralmente são mais espessos facilitando os diferentes acabamentos físicos do casco martelado, frisado e etc.

Cascos Rolled: Feitos a partir de uma chapa de metal soldada em uma forma, método similar ao dos cascos de madeira que usam folhas de madeira e são colados. São cascos em sua grande maioria lisos e mais finos.

Tipos de acabamento físico do casco 





Casco liso: Tendem a ter harmônicos mais ricos, um som extremamente cortante e aberto, e muito volume. Dentro das características de cada tipo de metal.







Casco frisado: Tendem a ter harmônicos mais controlados em relação ao casco liso, o som se torna mais focado, e cortante, e são cascos com muito volume, dentro das características de cada tipo de metal.  




Casco martelado: Tendem a ter o som ainda mais focado que os frisados e lisos, contam um ganho expressivo na resposta do tambor, os harmônicos ficam bem mais controlados chegando a serem parecidos com o dos cascos de madeira, e isso sem perder o volume característico do metal, e é claro que tudo isso dentro das características de cada tipo de metal.
Além de tudo isso, ainda temos a espessura do casco, tal como profundidade e diâmetro, que também são fatores importantes e mudam muito o som de um tambor. Sem contar a escolha de esteira , aros e peles, que como já disse em posts anteriores são responsáveis por pelo menos 50% da qualidade do som do tambor.


Por último mas não menos importante temos os tipos de metais utilizados na construção de tambores e caixas debateria, e os principais são:

Aço(Steel): Um dos metais mais comuns na construção de caixas, por ser um metal nobre mais barato, é comum vermos caixas de bateria iniciantes com esse material. Porém não se engane, é um metal MUITO sonoro, e é comum vermos caixas signatures TOPs feitas com esse metal, possui sonoridade brilhante, harmônicos muito presentes e possui um som extremamente focado, com certeza um dos metais com mais volume dentre os que são usados na bateria. Em geral a tonalidade de caixas de metal é média, o que permite diversas afinações e mesmo nas mais altas esse                                  metal mantém uma resposta muito rápida e som refinado.



Latão(Brass): Outro metal tradicional na construção de caixas, tem som menos brilhante se comparado ao aço, porém o timbre do brass é mais refinado quente, tal como seus harmônicos, mesmo os harmônicos que sobram são lindos e musicais, e o apelo visual desse metal é maravilhoso. Em geral o timbre do brass é médio, grave, e o volume é muito bom também, não tem tanto volume quanto o aço, mas com certeza tem mais volume do que os vários tipos de madeira.




Bronze : Tem características sonoras bem semelhantes ao brass, porém acho ele ainda mais refinado e sonoro, o casco proporciona o som estalado, com belos harmônicos e muito foco na nota fundamental do tambor lembrando um tiro. É o metal que mais me lembra o som, características e calor do som dos cascos madeira, porém com mais volume e menos corpo.





Alumínio: É o metal meio termo. Tem o melhor de cada um dos metais que falei acima, é com certeza o meu favorito, tem o grave e foco do Brass, harmônicos refinados como o bronze e conta com o volume mais próximo de uma caixa de aço. Não é atoa que as caixas mais amadas são as de Alumínio são extremamente versáteis, tem tonalidade média pendendo um pouquinho pro grave, porém toda essa versatilidade do alumínio, tornam muito fácil a utilização das afinações mais agudas sem perder o som do casco.




Cobre(Copper): Menos abrasivo que o de latão, e relativamente similar ao bronze em sonoridade. Pra mim é o metal com sonoridade levemente mais grave que os demais e com menos sobra também, com certeza é que tem volume mais próximo das caixas de madeira, porém não perde os harmônicos metálicos o que diferencia bastante o som desse material, dos diversos tipos de madeira.





Titânio: É um metal dificilmente usado na construção de cascos, porém já tive a oportunidade de tocar algumas caixas nesse metal, e o que percebi é que ele está entre o alumínio e o aço, sendo ainda mais parecido com o aço do que com o alumínio, tem muito volume, sua tonalidade é médio aguda, e seus harmônicos e timbre são parecidos com o do alumínio, é um metal com características sonoras que me agrada muito, porém difícil de encontrar.






Pra finalizar além de todos esses fatores que diferenciam as caixas de metal entre elas, e das de madeira, temos ainda o acabamento artístico e externo das caixas: cromo, pintura, niqueladas, vernizes, lixamentos e escovações. Tudo isso também interfere no som final da caixa, uma caixa sem pintura, vai vibrar mais do que um caixa pintada ou cromada.  Um bom exemplo são caixas de latão com acabamento cromado, costuma ter todas as características sonoras de uma caixa de latão, porém essas características são mais controladas e as vezes até melhor balanceadas, o mesmo ocorre em casco de alumínio cromados ou escovados.

Então como tudo no nosso maravilhoso mundo percussivo, não adianta só ler e ir no que você acha que vai ser melhor pra você, ou na descrição que combina mais com seu gosto. Tem que testar (testar mesmo, subir e descer afinação, com e sem esteira), comparar as que gostou e ir na que te agradou mais, indiferente da marca e descrição.

Por hoje é isso aí espero que isso ajude na hora de escolher uma caixa nova, e acrescente mais informações e conhecimento pra você como baterista.

Abraço.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Influências (parte 5) – Brad Wilk

Mais um Post sobre influências, acho que ficou claro que a grande maioria dos bateras que eu curto e tenho como influência são bateras mais modernos. É claro que eu sempre dou uma olhada nos bateras que influenciaram esse bateras que tenho como referência e sempre chego em nomes como, Bonham, Carmine Appice, Ian Paice, Buddy Rich,Keith Moon, Neil Peart, Stewart Copeland, Ginger Baker, Papa Jo Jones e outros mitos e pais da batera. E sei que todos eles me influenciam indiretamente através dos bateras que tenho como referência. E desta vez, ou neste post, vou falar de um cara que com certeza mudou minha forma de tocar e ouvir musica. Hoje vou falar de Brad Wilk.

Esse cara tocou em duas das bandas que eu mais gosto,apesar dos integrantes da banda serem praticamente os mesmos, nessas duas bandas ele é o chão e o principal pilar de sustentação da banda. Acredito que isso fala muito sobre o estilo dele tocar, Brad é um metrônomo humano, toca grooves com MUITA segurança aplica viradas simples, porém perfeitas e nas horas certas, tem extremo bom gosto para timbres um uma linha de composição única, mesmo não sendo lembrado como outros bateras, o trampo que esse cara fez com o rage Against The Machines com certeza mudou a forma de tocar dos bateristas que vieram depois dele. No Audislave, ele se mostrou ainda mais brilhante em suas linhas de batera, que sempre soam cheias e preenchem todos os espaços vazios que um power trio tende a deixar. É claro que tocando ao lado de Tim Commerford e Tom Morello isso fica mais fácil... esse pra mim é um dos melhores power trios da história.

Mas chega de falar e vamos aos videos.







Kit e Configurações

O Brad Wilk já trocou e retrocou de banda, de patrocinadores mas seu kit sempre foi muito bem definido um 1x2 as vezes 1x1.






Configurações

Rage Against the Machine set (1991-2000):

Premier Signia Marquis Drums
14x6.5 Tama Bell Brass Snare or 14x5.5" Pork Pie Snare
22x18" Bass Drum
12x9" Tom
16x16" Floor Tom

Zildjian Cymbals
14" New Beat Hi-Hats
20" A Medium Ride
18" Z Custom Crash
19" A Custom Crash
18" Zildjian China
19" Zildjian Crash (Only used until 1995)

Acessórios
LP Cowbell (x2)

Audioslave set (2002-2006):

Gretsch USA Maple Custom Drums
14x6.5" Tama Bell Brass Snare
22x18" Bass Drum
12x10" Tom
16x16" Floor Tom
18x16" Floor Tom

Paiste Cymbals
14" Paiste Signature Sound Edge Hi-Hats
18" Paiste Signature Power Crash
19" Paiste Signature Power Crash
19" Dimensions Power Crash
22" Paiste 2002 Ride

Acessórios
LP Cowbell
DW Hardware (9000 Series)
Remo drum heads (Emperors & Ambassadors)
Vic Firth 5B sticks (hickory).

Discografia

Rage Against The Machine
1992 - Rage Against The Machine
1996 - Evil Empire
1999 - The Batle of Los Angeles
2000 - Renegades

Audioslave
2002 - Audioslave
2005 - Out of Exile
2006 - Revelations

Bom com um currículo desses... acho que não preciso mais comentar nada.

No mais espero que este post possa inspirar vocês a serem mais musicais, assim como esse batera me influência a buscar essa musicalidade.

Abração galera.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Nova paisagem aos navegantes!!

Primeiro post de 2012, e fico feliz em voltar a escrever no blog, ano passado estive envolvido em outros projetos que tomaram quase todo meu tempo. Do ultimo post pra cá MUITA coisa rolou, e eu vou falar delas melhor nos próximos posts mas já vou adiantando novas parcerias endorseement com as marcas, Amedia Cymbals e Regal Tip, posso adiantar também que fui para Istambul[Turquia], ver de perto como são feitos os maravilhosos pratos turcos numa trip com bons amigos e muito chá...hehehe.

No mais, como vocês podem perceber, o blog tá de "pele" nova[risos], e com o ano novo vem idéias e projetos novos - Em 2012 teremos no mínimo 2 posts por mês e 1 deles será no formato de vlog onde vou abordar assuntos diversos sobre batera e musica, e sempre vão rolar uns drum covers nos videos também.. =]

Então aguardem | E PRA TERMINAR O POST FICA UM VIDIOZINHO QUE FIZ QUANDO FUI TIRAR AS FOTOS PRO NOVO LAYOUT.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Influências (parte 4) – Taylor Hawkins

Faz tempo que eu não posto nada sobre influências, e desta vez decidi postar um cara que com certeza é um dos que mais influência a minha maneira de tocar. Desde que comecei a tocar, eu já fiz cover das musicas que ele gravou, já montei meu set igual ao que ele usava, já fiz solos baseados nos solos dele e por aí vai [rsrs].

Esse cara tem medo de palco, incarou assumir as baquetas de uma banda liderada por um dos mais importantes bateras da história e se chama Taylor Hawkins, ele é com certeza um dos bateras que eu mais admiro na atualidade. Taylor é uma batera extremamente enérgico, ele é um exemplo de baterista a ser seguido, nunca ouvi uma gravação ou performance dele que tenha sido exagerada, ou que ele tenha feito alguma frase, groove, que não tenha se encaixado perfeitamente na musica. Quando digo que ele toca o que a musica pede, é exatamente isso que quero dizer...[rsrs]. Taylor é mais um batera que abusa dos single strokes tanto nas mãos quanto nos pés... o que imprime uma sonoridade impar nas gravações que ele fez. Pra mim é impossível ouvir uma musica que ele tenha gravado, ou esteja tocando e não saber que é ele, isso desde o pop que ele tocava com a Alannis até o mais pesado Rock que ele faz com o Foo Fighters, ou até mesmo no pop experimental que ele faz com seu projete solo e paralelo ao FF, o Taylor Hawkins and the Coattail Riders. Projeto esse onde Taylor explora e transmite toda sua influência vinda de Phill Collins e Sewart Copeland e outros dinossauros masters da bateria dos anos 70 e 80, onde também ele se mostra um grande compositor e vocalista.

Vamos aos vídeos que SEMPRE falam muito mais do que palavras.











Kit e configurações.

Na minha opinião, os kits que o Taylor monta sempre são kits maravilhosos e memoráveis, visual e sonoramente falando, desde a escolha do acabamento até a forma da montagem e escolha dos pratos, Taylor sempre impressiona.
Taylor é meio camaleão com marcas, já vi ele usar de tudo, tudo mesmo, dw, tama, pearl, mapex, craviotto, porém de 2009 pra cá ele tem sempre usado Gretsch USA custom e desde de o inicio sempre usou pratos Zildjian.











Configurações

Foo Fighters

Gretsch Drums USA Custom
14”x6,5” brass Snare
14’x6,5’ maple snare
24”x18” bass drum
6”x6” Sinphonic Ton (sem pele de resposta)
8”x7” Sinphonic Ton (sem pele de resposta)
13”x9”tom
16”x16” floor tom
18”x16” Floor tom
20”x14” gong bass (nem sempre usado)
14”rototom

Na turne do CD “the colors in the shape” ele usou dois bumbos de 22”x18”

Zildjian Cymbals
20” K custom dark ride (usaco crash)
19” A Custom Crash
18” A Custom Crash
22” A Custom Sweet ride
22” A Custom EFX
15” Avedis new beat hi-hats

Acessórios
Zildjian 5b signature sticks
remo Drum heads
LP Jam Block (vermelho – grave)
Hardware DW

Taylor Hawkins and The Coattail Riders

TAMA Starclassic Drums Maple
14’x6,5’snare
22”x18” bass drum
13”x8”tom
16”x16” floor tom
14”rototom

Zildjian Cymbals
20” K vintage ride (usado crash)
20” K custom dark ride (usaco crash)
21” Sweet ride
15” K Custom dark hats

Acessorios
Baquetas Zildjian signature
LP Jam Blok
LP Cowbell
Remo Drum heads

Discografia

Foo Fighters
- There is Nothing Left to Lose
- One by One
- Everywhere But Home
- In Your Honor
- Skin And Bones
- Summer’s End
- Live at Wembley
- Wasting Light

Taylor Hawkins and The Coattail Riders
- THTCR
- Red Light Fever

Alanis Morisset
- Head Over Feet
- You Oughta Know
- All I Really Want (live)
- Ironic
- Hand my pocket (live)

Outros
- This is a Call – Tibetan Freedom Concert
- Bryan May – Another Word (Cyborg)
- Iron and Stone – Learn to fly (foo fighters)
- Good Apollo I’m Burning Star IV – (no world for tomorrow)
- Eric Avery – Help Wanted (Phico Beddoe)

Bom no mais é isso…. Ontem [17/fev] foi aniversário dele e este post fica como homenagem por isso também.

Não deixem de ouvir o trabalho desse grande baterista de 34 anos e que com certeza ainda tem muita baqueta pra quebrar.

Abraço galera.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

"Dicas" para Bumbo (parte1)

Afinando e abafando o bumbo sem matar a donoridade do tambor.

Bom galera esse é o primeiro post de uma nova série de postagens, a série: "Dicas", denhtro dela vou dar dicas para afinação, luthieria básica, limpeza, improvisação e gambiarras para situações adversas e etc.
Hoje eu vou postar uma dica com como eu faço para abafar o bumbo, quando encontro overtones (harmônicos) indesejados, porém de uma forma que não mata o som, muito pelo contrário essa "dica" potencializa as freqüências graves do seu tambor e define a nota fundamental deixando seu bumbo com um som avassalador, com muito volume e definidíssimo.

Bom vamos ao passo a passo rsrsrsr.

Vc vai precisar de:

Alguns metros de TNT (tecido não tecido) - vc compra em bazares e casas de tecido.

Fita adesiva - durex de preferência aqueles mais largos.

E se vc quiser uma parada mais profissa, pra deixar o bumbo mais bonito, alguns metros de lycra.

e tesoura sem ponta.. [kkkkk]

O processo

Primeiro vc tira a pele do tambor e deixa a borda totalmente livre, após fazer isso vc corta um ou dois pedaços(eu prefiro 2) do TNT de forma que esses pedaços sejam maior que a borda do tambor. E use o durex para fixar os TNTs no bumbo. (ilustração abaixo)



Como disse se vc quiser uma parada mais bonita, após prender o TNT ao bumbo, faça o mesmo processo com um pedaço de Lycra. E após prender a lycra, assente a pele sobre os tecidos e aí faça os procedimentos padrões de afinação, aperte todos os parafusos com a mão, sempre indo de um para o outro do outro lado do tambor. (ilustração abaixo.) após isso afine como preferir com a chavinha.

E após apertar, com um estilete e MUITO cuidado corte as sobras dos tecidos para seu bumbo não ficar cheio de pano saindo do aro...rsrsr.



Essa é a ordem de afinação. (reparem como fica bonito quando vc usa a lycra) - e com as sobras já cortadas.



Com isso vc não precisa colocar NADA dentro do bumbo, e se ainda tiver alguma sobra indesejada, repita o processo na pele de resposta, porém nessa pele eu prefiro que seja no máximo 1 "folha" de TNT e não duas.

Obs. Se vc achar que o bumbo está muito alto, (pois ele vai ficar com certeza), aí sim vc coloca um pedaço de espuma que encoste na parte inferior das peles batedeira e resposta, assim vc vai perder um pouco das freqüências graves e volume - (ilustração abaixo)

esse é meu diminuidor de volume para bumbos de 18" de profundidade. - porém faz anos que eu não uso esse tipo de abafamento, só uso os TNTs, nas peles e bumbo totalmente vazio a foto é meramente ilustrativa...rsrsrr



Bom galera espero ter ajudado façam o teste - tenho certeza absoluta que os resultados irão agradar e MUITO a todos vcs. Abraço.



perguntas estou a disposição.



ps. na pele de resposta se vc não quiser ter todo o trabalho que vc teve na batedeira.. vc pode dobrar um quadrado de TNT umas tre vezes... e fazer uma tira abafadora...conforme foto abaixo:



Abraço e até semana que vem.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Bio - Felipe Moreira o [@moreirabatera]

Bom esse é mais um resumo da minha história sendo contado numa perspectiva diferente. Vamos lá!

Baterista desde os seus 17 anos, Felipe Moreira começo a tocar profissionalmente no ano de 2005 pouco depois de ganhar seu primeiro kit de batera na banda Box punk, banda paulistana de punk rock. 
Em 2007, entrou para o BSD, banda de nu metal com influencias do metal e rap cor, e que já dividiu palco com grandes bandas do cenário underground paulista, como Paura, Unlife, Treta e Korzus.
Em 2008, entrou para O Apogeu, para assumir e gravar as bateras do segundo álbum da banda e fazer turnês por todo o Brasil. O Album produzido pelo guitarrista Deio tambasco, ganhou alguns prêmios do mercado gospel e ficou em primeiro lugar de vendas no segmento rock gospel daquele ano. A partir daí Moreira começou a acompanhar bandas como Katsbarnea, Renascer e Bom Pastor, além de acompanhar Déio Tambascoe em seu trabalho solo como side man. Nesse período começou a gravar bateria de rock e pop para os produtores Flávio Morassi, Dudu borges, Wesley Ros e Pepe Sales nos estúdios 12, sala 70 e Na Sena. No fim de 2012 Moreira deixa o Apogeu e começa a se dedicar somente a trabalhos de batera como "side man" e a seus projetos musicais Rhino e AudioProject Como side man Moreira excursionou com o Marcio Foffu, Katsbarnea, Banda Lírio, Cruz e Tambascos. Atualmente está em processo de produção e laboratótio com a Rhino e com o BSD para a gravação de dois EPs. Moreira é endorsee das marcas Prime Drums, Sonar Baquetas, Alê Bags e agora acaba de entrar para o time Istanbul Mahmet Brasil.

Atualizado em 05/2014